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segunda-feira, 4 de abril de 2011

RESPIRAR PELA BOCA FAZ MAL?


A respiração bucal ocorre quando, na maioria das vezes, existe um impedimento à respiração nasal e pode ser um sinal de que algo vai mal nas vias respiratórias superiores (boca, nariz, faringe, laringe) como alergias respiratórias, obstruções mecânicas: desvio de septo, hipertrofia das adenóides e ou amígdalas, problemas ortodônticos e presença de hábitos parafuncionais, como sucção de polegar e/ou chupeta por período prolongado, roer unhas.
As Consequências da Respiração Bucal, além de maior exposição às infecções, o respirador bucal, possui uma fisionomia de pessoa cansada, formato do rosto longo, com olheiras, boca sempre aberta, cansaço respiratório, mau hálito, "baba" noturna e roncos.
A postura de toda estrutura facial e corporal fica alterada. O corpo reage com compensações para respirar melhor, modificando sua postura.
[images-3.jpeg]Além de poder ser um sintoma, a respiração bucal também pode trazer alterações como, por exemplo:
* alterações no desenvolvimento das suas arcadas dentárias levando as alterações na oclusão dentária - mordida aberta ou protrusão dentária;
* por consequência, alterações na mastigação que ainda podem levar à alteração digestiva;
* piora do quadro respiratório devido às alterações anatômicas como diminuição do espaço aéreo nasal pelo posicionamento elevado do céu da boca (palato);
* alterações posturais adaptativas que começam com a anteriorização do pescoço (cabeça para frente) para aumento da passagem aérea na faringe, que leva à rotação interna de ombros, projeção anterior de quadril (a criança "senta no bumbum"), giro interno de joelhos e de pés (isto se dá por adaptações em cadeia);
* a criança tende a ficar mais cansada, pois seu sono é de baixa qualidade e sua oxigenação não é das melhores.

Por isso, se você repara que seu filho respira mais pela boca do que pelo nariz, você devera procurar tais profissionais como um médico Otorrinolaringologista para avaliação das estruturas do aparelho respiratório, um Odontopediatra para avaliar se há algum impacto da respiração bucal no desenvolvimento de arcadas dentárias e um FONOAUDIÓLOGO para reabilitação do padrão respiratório.

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