EstimuLar

terça-feira, 23 de agosto de 2011

10 Desculpas para não consultar um Fonoaudiólogo


Muitos clientes/ pacientes só chegam à clinica fonoaudiológica depois de muito tempo, às vezes com piora do quadro clínico, arrependidos de não ter procurado antes, por uma série de motivos que frequentemente se repetem.
Assim, serão listados aqui 10 desculpas que as pessoas costumam encontrar para não consultar um Fonoaudiólogo:
1. "Isso passa, o tempo resolve".
2. "Vou fazer uns exercícios que um amigo ou vizinho fez, em casa."
3. "Não vou gastar com isso, tenho outras prioridades."
4. "Minha amiga fez tratamento e não gostou do método. Devem ser todos iguais..."
5. "Sei que meu filho não está falando bem, mas o pediatra mandou esperar."
6. "A escola encaminhou, mas acho que este negócio de escrita é para eles resolverem lá na sala de aula."
7. "Minha voz melhora sempre que uso remédios caseiros, esta rouquidão não deve ser nada."
8. "Gosto de minha voz assim, rouca."
9. "Acho tão bonitinho o jeito que o Joãozinho fala, parece um bebê!"
10. "Eu me comunico bem, os outros é que não me entendem!"

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Atípica ou adaptada: como considerar os problemas da deglutição?

ARTNATOMÍA


Site com imagens e informações de Anatomia da Face (Espanhol)
http://www.artnatomia.net/



Chega de chupeta! Saiba como fazer seu filho deixar o hábito



A hora de retirá-la
Por volta dos 2 anos, quando a criança está deixando de usar fraldas e deve ser incentivada a se sentir mais independente.

Como abandonar o hábito
Reduza o uso aos poucos. Por exemplo, deixe que a criança use a chupeta à noite e não durante o dia. Prefira dar o objeto a ela apenas na hora de dormir. Na primeira semana, tente limitar o uso a um período, como no momento antes de dormir. Ao longo do dia, procure distrações para seu filho, como copo de treinamento e brinquedos.

Para ser firme
Evite deixar a chupeta disponível em casa e, se possível jogue fora também as mamadeiras. E tenha paciência: nos três primeiros dias, a criança irá pedir a chupeta. Depois disso, ela vai se acostumar. Fique disponível para confortar seu filho e reforçar a importância de mudar esses hábitos.
Fonte: Site Anamaria

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Eletromiografia e seu uso na Fonoaudiologia

A Eletromiografia (EMG) é uma ferramenta de diagnóstico instrumental objetiva sobre o funcionamento dos músculos da face e da região cervical. É utilizado no auxilio para o diagnóstico e tratamento dos Transtornos da Motricidade Orofacial. Assim, a EMG tem servido como instrumento quantificador da atividade muscular, auxiliar no diagnóstico e terapêutica dos distúrbios motores orofaciais, como a mastigação e a deglutição, por oferecer a possibilidade de analisar a ação de um grupo muscular ou de um feixe muscular específico.
Essa ferramenta avalia principalmente as condições fisiológicas e patológicas dos músculos, fornece informações sobre os princípios que regem a função muscular, contribuindo com informações para o diagnóstico, por isso, a EMG tem sido considerada o instrumento mais preciso para avaliar a atividade elétrica dos músculos orofaciais, devido à facilidade em relação a outros parâmetros de mensuração. Caracteriza-se por ser não invasivo, livre de desconforto e radiação, rápido, barato e de fácil compreensão pelo paciente.
A eletromiografia também vem sendo amplamente utilizada durante reabilitação muscular e funcional, na Fonoaudiologia, tornando a intervenção mais efetiva.
Ao contrário de avaliações mais subjetivas dos grupos musculares, tais como a palpação ou inspeção visual, o caráter mais objetivo da eletromiografia pode complementar os dados do diagnóstico, tratamento e até mesmo, prognósticos dos casos na clínica fonoaudiológica.
A variabilidade da aplicação da EMGs na Fonoaudiologia pode envolver:
  • indivíduos respiradores orais, 
  • com paralisia facial, 
  • disfunções têmporo-mandibulares, 
  • alterações vestibulares, 
  • usuários de prótese dentária, dentre outros. 
Ela permite melhor avaliação das condições iniciais do paciente e a progressão do mesmo em relação aos músculos da expressão facial, deglutição, respiração e mastigação. É também útil na investigação da etiologia da dor em síndromes das articulações têmporo-mandibulares quando se suspeita da existência de um tensionamento muscular inadequado.
A aplicação na Clínica Fonoaudiológica ocorre também no auxilio diagnóstico em:
  • Paralisia Facial Periférica; 
  • Cirugiados e Queimados de Cabeça e Pescoço; 
  • em Mutilados por conseqüência de cirurgias reparadoras em casos de Câncer; 
  • nos distúrbios da Deglutição (Disfagias); 
  • no diagnóstico em Disfunções de ATM; 
  • na estética e aperfeiçoamento dos músculos da face; 
  • nos distúrbios de Programação Neuromuscular da Fala (Gagueira); 
  • no tratamento pré e pós de Cirurgias Ortognáticas. 
ONCINS, M. C., FREIRE, R. M. A. de C., MARCHESAN, I. Q.. Mastigação: análise pela eletromiografia e eletrognatografia. Seu uso na clínica fonoaudiológica. Distúrbios da Comunicação, São Paulo, 18(2): 155-165, agosto, 2006.