EstimuLar

terça-feira, 24 de abril de 2012

Livro digital: “Amor, Vida, Cuidado: o Acidente Vascular Cerebral (AVC) sob o olhar da família”

São 252 páginas dedicadas ao CUIDADOR FAMILIAR de pacientes dependentes. Nesse livro digital, que está disponível gratuitamente no site http://www.amorvidacuidado.com.br/,você encontrará dicas, ideias e sugestões  que a autora teve com seu marido ao longo de mais de três anos.
Livro digital: “Amor, Vida, Cuidado: o Acidente Vascular Cerebral (AVC)  sob o olhar da família”

domingo, 8 de abril de 2012

Guia de Intervenção Educativa na Síndrome de Down (Trissomia 21)

Aprendendo a escrever letras e números.


Idéias para trabalho em terapia de linguagem escrita.
 Escrevendo na areia, creme de barbear ou cola colorida

 Quebra-cabeça das letras

Pasta de apoio visual para quebra-cabeça das letras

Letras pontilhadas. Dica passar o dedo indicador ou carrinho. 

Imprimir letras pontilhadas. Colar em uma cartolina com papel contact.Depois pedir o seu filho para  traçar as letras com um marcador e depois apagar a seco ou dedo.





sexta-feira, 6 de abril de 2012

Blog com figuras do PECs - Comunicação Alternativa/ Aumentativa em Português

Comunicação Aumentativa e Alternativa


PECS é uma forma de comunicação aumentativa e alternativa (CAA), que utiliza imagens em vez de palavras para ajudar as crianças a se comunicar. PECS foi desenhado especialmente para crianças  que têm atrasos no desenvolvimento da fala.

No processo de aprendizado PECS, é dado um conjunto de fotos das comidas favoritas ou brinquedos do dia a dia da criança.

Quando a criança quer um desses itens, ele dá a imagem para um parceiro de comunicação (um pai, terapeuta, cuidador, ou mesmo uma outra criança). O parceiro de comunicação entrega  o alimento ou brinquedo nas mãos da criança. Esta troca reforçando a comunicação.

Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) é qualquer estratégia que ajuda a criança a participar e se comunicar melhor em casa e na escola.



Algumas estratégias podem ser tão simples como a criança até uma foto, um gesto ou sinais básicos de linguagem. Por exemplo, uma criança pode apontar para uma imagem de suco e depois apontar para si mesma, dizendo que ela quer um copo de suco.

Como a comunicação se desenvolve, o número, tipo e complexidade dos símbolos da imagem pode ser ampliada. Estes símbolos de imagem podem ser colocados juntos em uma "placa de comunicação", que pode começar a permitir que uma criança para nos dizer o que querem e precisam.

A avaliação das habilidades de um usuário e os requisitos para CAA irá incluir a parte motora da criança, visual, cognitivo, linguagem e comunicação. A avaliação exige a entrada de membros da família, particularmente para a intervenção precoce.

Os profissionais de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional devem treinar a criança para os requisitos da Comunicação Alternativa ou Aumentativa (CAA). 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Desenvolvimento da Motricidade Orofacial


Aquisição da Liguagem

Mantenha a sua voz saudável. Saiba como!

16 de abril - Dia Mundial da Voz


Afine sua Saúde.... Cuide da sua VOZ!

Respostas para perguntas frequentes na área da Voz

Cadê a voz do Galo Garnizé?

http://www.sbfa.org.br/campanhadavoz/gibigalogarnizeung.pdf

Autismo: Manuais para as Famílias




Novos manuais e guias para a família:
* Manual para as Famílias. 
* Manual Transição para a Vida Adulta.
* Manual para Síndrome de Asperger.
 * Manual para as Escolas.
* Guia de Treinamento para os Cuidados com os Dentes.
* Guia de Treinamento para Corte de Cabelo.

“Informações e recomendações para pais com filhos com autismo, em especial os recém diagnosticados.”

CAMPANHA AMIGOS DA VOZ 2012

CAMPANHA: Quem cuida da Voz sempre tem o que falar

O que é Disfagia?



Deglutir, embora pareça fácil, é de fato um processo fisiológico complexo. Vários mecanismos asseguram o transporte eficiente e a proteção do trato respiratório, conforme os alimentos são engolidos.

Qualquer problema no processo da deglutição que impeça ou dificulte uma alimentação normal chama-se DISFAGIA (dys= alteração e phagein= comer).

A disfagia não é uma doença, mas sim, um sintoma que pode indicar a presença de alguma doença. Pode interferir na condição nutricional e de hidratação da pessoa. Pode também levar a sérias complicações respiratórias (broncopneumonia aspirativa, asfixia) com a entrada de alimentos nas vias aéreas (penetração/aspiração), comprometendo a saúde e qualidade de vida do indivíduo.
A disfagia pode ser decorrente de problemas congênitos durante a gravidez e o parto, ou de problemas adquiridos, como acidentes ou doenças (Traumatismo cranioencefálico, AVC, Parkinson, Alzheimer, etc).

Alguns sinais da presença de disfagia:

Alteração na mastigação
Dificuldade em iniciar a deglutição
Sialorréia (baba)
Tosse
Engasgo
Sensação de alimento parado na garganta
Asfixia
Alteração da respiração
Tempo de refeição prolongado
Medo de se alimentar (perda de apetite)
Perda de peso
Pneumonia
O objetivo principal do fonoaudiólogo com pacientes disfágicos é assegurar sua nutrição e hidratação, quer seja promovendo mudanças nos padrões alimentares mantendo ou reintroduzindo a alimentação por via oral, quer seja indicando, juntamente com outros profissionais da equipe, vias alternativas de alimentação como sonda enteral ou gastrostomia.

Cabe ao fonoaudiólogo fazer as modificações necessárias na alimentação do paciente para garantir sua segurança, sendo estas relacionadas à consistência dos alimentos, posição do paciente ao se alimentar, uso de manobras facilitadoras da alimentação, ao ambiente, horários, etc.

Fonte: Tubero, Ana Lucia. Disfagia: O que é? Guia de informação e orientação dos distúrbios da deglutição. 2ª edição. Ed.Experimento. São Paulo, 2003.

Comportamento Fonológico na criança dos zero aos seis anos de idade.


In Rios, C. (2011). "Programa de Promoção do Desenvolvimento da Consciência Fonológica". (1ª ed.). Viseu: Psicosoma.

Mastigação e Obesidade


Comer rápido pode engordar. Um estudo realizado com 3.287 pacientes no Japão e publicado no British Medical Journal mostrou bem isto. Este estudo seccional  cruzado analisou o impacto de se comer rápido e de se saciar completamente na gênese da obesidade.
                Pôde-se perceber claramente que comer até sentir-se plenamente satisfeito e comer rápido está associado com sobrepeso em homens e mulheres japoneses, e este comportamento alimentar pode ter impacto substancial no desenvolvimento da obesidade. Quase metade dos voluntários disse que tinha a tendência a comer rapidamente. Comparados com quem não comia rapidamente, os homens com este hábito tinham 84% mais chances de estarem acima do peso e as mulheres tinham duas vezes mais chances. Além disso, aqueles que, além de comerem rapidamente tinham a tendência de comer até se sentirem “cheios”, tinham mais do que o triplo de risco de estarem acima do peso.
                A maneira como comenos está sendo cada vez mais vista como uma área-chave em pesquisas sobre obesidade, especialmente desde a publicação de estudos destacando a existência de uma variante genética ligada a “sensação de estar cheio”. Um estudo publicado recentemente noJournal of Psychopharmacology concluiu que um remédio usado contra a obesidade funcionava ao desacelerar o ritmo no qual os pacientes obesos comiam.
                A OECD (Organization for Economic Cooperation and Development Society), em recente publicação mostra o tempo médio que uma determinada população leva para tomar suas refeições. Aqueles que gastam mais tempo comendo, como, por exemplo, os franceses, têm um índice de massa corpórea menor (são menos obesos).
                Fica claro que como se come, isto é, de forma tranquila, mastigando bem, é fundamental não só para a saúde como um todo, mas também para o controle do sobrepeso.  
Fonte: Barbosa, C. Martigação: um poderoso aliado da dietoterapia. Editora Ottoni, 2009.

Como educar meu filho autista?

Comece por você, se reeduque, pois daqui prá frente seu mundo será totalmente diferente de tudo o que conheceu até agora. Se reeducar quer dizer: fale pouco, frases curtas e claras; aprenda a gostar de musicas que antes não ouviria; aprenda a ceder, sem se entregar; esqueça os preconceitos, seus ou dos outros, transcenda a coisas tão pequenas. Aprenda a ouvir sem que seja necessário palavras; aprenda a dar carinho sem esperar reciprocidade; aprenda a enxergar beleza onde ninguém vê coisa alguma; aprenda a valorizar os mínimos gestos.

Aprenda a ser tradutora desse mundo tão caótico para ele, e você também terá de aprender a traduzir sentimentos, um exemplo disso: “nossa, meu filho tá tão agressivo”, tradução: ele se sente frustrado e não sabe lidar com isso, ou está triste, ou apenas não sabe te dizer que ele não quer mais te ver chorando por ele.

Você irá educar bem seu filho se aprender a conhecer o autismo “dele”, pois cada um tem o seu próprio, mesmo que inserido em uma síndrome comum.
Deverá aprender a respeitar o seu tempo, o seu espaço, e reconhecer mesmo com dificuldades que ele tem habilidades, e verá que no fundo elas são tão espetaculares!

Você irá aprender a se derreter por um sorriso, a pular com uma palavra dita, e a desafiar um mundo inteiro quando este lhe diz algum não.

Você começará a ver que com o tempo está adquirindo super-poderes, e que a Mulher-Maravilha ou o Super-Homem, não dariam conta de 10% do que você faz.

Você tem o super poder de estar em vários lugares ao mesmo tempo, afinal escola, contra-turno, natação, integração sensorial, consultas, fonoaudiologia, t.o, pedagoga, ufa…dar conta de tudo isso só se multiplicando e ainda se teletransportando ! Você é a primeira que acorda e última que vai dormir isso é, quando ele te deixa dormir, e no outro dia tá sempre com um sorriso no rosto ao despertar do teu galã. Você faz malabarismos e consegue encaixar o salário da família, em tantas contas e coisas que precisa fazer, que só mesmo com super-poderes.

Você nota que seu cérebro é privilegiado, embora você nunca tivesse imaginado que dentro de você haveria um pequeno Enstein, pois desde o diagnóstico de seu filho, você já estudou: neurologia, psiquiatria, pediatria, fonoaudiologia, pedagogia, nutrição, farmácia, homeopatia, terapias alternativas, e tantas outras matérias. Você dá aula de autismo, ouve muitas bobagens em consultórios de bacanas, e ainda ensina muitos deles o que devem fazer ou qual melhor caminho a seguir para que seu filho possa se dar bem. Ah… e a informática que anteriormente poderia lhe parecer um bicho-de-sete-cabeças … à partir deste filho, você encarou, e domina o cyberespaço como ninguém! São tantas listas de autismos, blogs, facebook, orkut, twitter … ih … pesquisa no google então, já virou craque, ninguém encontra nada mais rápido que você !

Uma hora você verá o que essa “reeducação” proporcionou a você, pois hoje você é uma pessoa totalmente diferente do que era antes de ser mãe de um autista. Nossa como você mudou, hein? E topará com a pergunta que não quer calar: “como devo educar meu filho autista?” Olhará ao redor, olhará para seu filho e perceberá que ele também está diferente, que ele cresceu, que já não é tão arredio, que as birras já não se repetem tanto, que ele até já te joga beijos! Que aquela criança que chegou solitária na escola, hoje já busca interagir, e já até fez algum amiguinho. Que ele já está aprendendo “jeitinhos” de se virar, e nem te requisita tanto mais. Então, chegará a conclusão que mesmo sem saber responder a tal pergunta, você tá fazendo um bom trabalho, e que ninguém no mundo poderia ser melhor mãe/pai que você para esse filho!

Como sentimos, entendemos e reagimos ao mundo?


Diferentes áreas de funcionamento do sistema nervoso central determinam como nós sentimos, entendemos e reagimos ao mundo.
Como um primeiro esboço para entender estas particularidades biológicas do sistema nervoso central que fazem com que cada indivíduo perceba de forma única o mundo vale caracterizá-las por áreas de funcionalidade.

Do livro “The Child with Special Needs”, Stanley Greenspan e Serena Wieder classificam essas áreas de funcionalidade como:

- Reatividade sensorial: a maneira que nós percebemos as informações através dos sentidos;

- Processamento sensorial: como e quais sentidos nós damos às informações que percebemos no meio através dos nossos sentidos;

- Tônus muscular, planejamento motor e seqüenciamento: a maneira como usamos o nosso corpo e, mais tarde, os nossos pensamentos para planejar e executar uma resposta para as informações que entram em nosso corpo através dos sentidos.

Quando esses três sistemas trabalham harmonicamente eles criam um ciclo contínuo de feedback no qual nós internalizamos sensações como imagens e sons, reagimos a essas sensações com nossas emoções, e tentamos processar e entendê-las e assim organizar nossos pensamentos e comportamentos, além dos nossos sentimentos para interagir harmonicamente com o mundo. Porém, quando uma ou mais partes desse sistema não funciona ou interage bem com os outros, nós perdemos capacidade de funcionar num óptimo estado.

Sem a habilidade de ver, ouvir, cheirar, degustar ou tocar nós viveríamos em total isolamento, seríamos incapazes não somente de sentir, mas também de pensar, pois nós não teríamos nenhuma experiência e as experiências são a base para desenvolver idéias.

Além dos 5 sentidos mais conhecidos, existem os sentidos internos do corpo: o sistema vestibular e o proprioceptivo, estes sistemas são responsáveis pela habilidade de conhecer e reconhecer o próprio corpo, saber aonde ele está no espaço, saber aonde o “eu” termina e o mundo começa.

Esses sentidos nos parecem tão invisíveis por serem automáticos nas nossas ações diárias, mas uma falha no funcionamento ou integração pode ser ilustrada com uma passagem do livro “Sounds of the Gorilla Nation”de Dawn Prince-Hughes: “Eu geralmente não conseguia perceber as pessoas como entidades inteiras, mesmo quando relativamente relaxada. Agora, os pedaços ameaçadores da professora me rodeavam, atacavam-me por todos os ângulos. Eu me vi num furacão de horríveis sensações e criticismo descabido. Eu precisava da minha mãe e sabia que aquele demônio, em forma de sarcasmo que voava em pedaços tinha o poder de manter minha mãe longe de mim. Eu não me lembro como tudo terminou."

Além disso, o sistema vestibular e proprioceptivo permite nos sentirmos seguros e equilibrados quando nos movemos, sentamos ou ficamos em pé, também nos permite perceber a proximidade das outras pessoas sem nos sentir invadidos, além de nos dar alertas de proteção caso nos sentirmos em perigo ou ameaçados. Além disso, nosso afeto ou emoções também funcionam como uma maneira de perceber o que está acontecendo ao nosso redor.

As crianças em que os sistemas sensoriais funcionam em plena harmonia são capazes de perceber e interpretar bilhões de mini pedaços de sinais sensoriais enquanto eles masterizam a habilidade de interagir com as outras pessoas. Mas as crianças que tem o funcionamento do sistema sensorial comprometido ou que não funcione em harmonia com suas várias “partes” podem não perceber ou interpretar de forma peculiar estes pedacinhos de informações enquanto elas aprendem a interagir com o mundo. Aprender a focar a atenção, aprender a interagir e se relacionar com os outros, e a habilidade de aprender a se comunicar provavelmente serão afetados pelo sistema sensorial desbalanceado.

Milhões de vias neurológicas no cérebro interpretam os milhões de pedacinhos de informações sensoriais acumulativas que recebemos e percebemos a cada segundo através do sistema de processamento sensorial. É aqui que damos sentido ao que vemos, ouvimos, cheiramos, degustamos, tocamos e sentimos.

O processamento sensorial (dar sentido ao que sentimos e percebemos) é a primeira forma de processamento que ocorre no cérebro. Os recém-nascidos vivem em um mundo essencialmente sensorial; sua maior tarefa e desafio são lidar com todos os estímulos sensoriais que recebem. Porém, quase que imediatamente começa um segundo tipo de processamento, o cognitivo, que é a capacidade de perceber padrões e criar conexões entre as coisas e acontecimentos.

Um terceiro tipo de processamento que acontece no cérebro é o emocional ou afetivo e refere-se à nossa capacidade de interpretar os sinais emocionais que recebemos dos outros.

Uma das razões das dificuldades que as crianças com necessidades especiais têm com o processamento cognitivo e emocional é que ambos os tipos de processamentos dependem de estímulos sensoriais e em crianças com deficiência, a informação sensorial pode ser confusamente percebida. Quando recebido o estímulo sensorial, ele pode não ser percebido, ser muito forte e exagerado para ser processado ou pode não ter uma forma ou padrão reconhecível para a criança.

O processamento cognitivo que é o pensar, envolve a manipulação dos dados sensoriais que percebemos em volta de nós. Nós combinamos estes diversos dados em vários padrões sobre os quais podemos fazer julgamentos. A maioria de nós somos mais fortes em um sentido do que nos outros, por exemplo, algumas pessoas são mais visuais, isso quer dizer que conseguem receber o estímulo (informação) sensorial através da visão e fazer sentido dela mais facilmente do que se a informação estivesse sido passada oralmente, através de um estímulo auditivo, por isso nós tendemos a confiar um pouco mais sobre a informação que recolhemos através do sentido que é mais dominante.

O sistema de motor é o sistema que nos permite reagir à informação (estímulo) que percebemos no nosso meio. O planejamento motor é a forma de organizar e executar essas respostas motoras.

Dificuldades com o planejamento motor geralmente estão relacionadas com dificuldades gerais de seqüenciamento.

As complexas interações sociais entre as crianças envolvem tipos ainda mais dúbios de seqüenciamento de comportamento, as crianças são imprevisíveis, em comportamento e expectativas. Descobrir qual a distância que se deve manter de alguém numa interação, estar próximo mas não muito grudado que cause desconforto, ou não tão separado que não demonstre interesse, como ser assertivo sem ser agressivo, como brincar sem parecer desrespeitoso ou perigoso - estes e outros comportamentos sociais envolvem padrões complexos de seqüenciamento.

Criar conexões lógicas entre as palavras, idéias ou conceitos envolve também a capacidade de seqüenciação. Freqüentemente, comportamentos com características que pareçam ser um problema de deficit de atenção ou de organização, podem estar relacionados aos desafios subjacentes da capacidade de seqüenciamento.

Na prática, nossos sentidos que são a porta de entrada das informações que nosso corpo terá que processar, entender e reagir podem contribuir ou serem os fatores para diversos comportamentos, alguns exemplos:

Baixa ou não reatividade e sensações de desejo podem tornar algumas crianças ativas e distraídas.
A falta de planejamento motor pode fazer as crianças parecerem perdidas e desorganizadas.
Problemas de processamento auditivo ou visual-espacial pode levar a comportamentos fragmentados e dificuldade em seguir instruções ou regras.
Hipersensibilidade a sons, imagens ou toque pode facilmente fazer as crianças reativas, distraídas e ansiosas ou oprimidas.

Outros marcadores de uma possível dificuldade de processamento sensorial são crianças muito sensíveis ou medrosas, desafiadoras, egoístas, desatentas, excessivamente ativas e buscando sensações:

A reatividade sensorial ou dificuldades de processamento sensorial podem ser a causa para falsas interpretações das informações emocionais e afetivas das pessoas próximas a criança, acabando por culminar reações emocionais inapropriadas e muitas vezes extremas.

O como nós reagimos às sensações, processamos, planejamos nossos movimentos e seqüenciamos nossas ações afeta como nós funcionamos no mundo – como nos relacionamos com as pessoas a nossa volta, quanto somos capazes de comunicar nossos desejos e idéias e como nós vamos conseguir navegar, o muitas vezes conturbado e instável, mundo das emoções.

Um estudo de perfil individual é necessário para se determinar o programa de intervenção adequado. Deve-se observar como a criança reage aos diversos estímulos sensoriais, em diferentes dias e diferentes horários, deve ser observado os padrões de interação da criança com seus pais e parentes mais próximos e vice e versa, também devem ser observadas a linguagem e as capacidades cognitivas, assim como a saúde geral da criança.

Bibliografia:

Greenspan, S I; Wieder - "The Childwith Special Needs - Encouraging Intellectual and Emotional Growth
Prince-Huges, D (2004) - “Songs of the Gorilla Nation” My Journey Through Autism
Winner, M G - "Thinking about You; Thinking about Me - Teaching perspective taking and social thinking to persons with Social Cognitive Learning Challenges"